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Hospital de Clínicas registra morte por catapora em Uberaba

O Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro registrou, este ano, uma morte decorrente de complicações da varicela, p...

O Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro registrou, este ano, uma morte decorrente de complicações da varicela, popularmente conhecida como catapora. O caso foi notificado pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica do HC, sendo que a enfermidade já fez 14 vítimas fatais em toda Minas Gerais em 2010, informa a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Pelo menos seis delas tinham idade entre 5 e 9 anos, duas menos de um ano, e três, estavam na faixa etária de um a quatro anos.

Somente no HC da UFTM foram atendidos, até ontem, 88 pacientes com a enfermidade, número muito superior aos verificados em 2008 (41) e 2009 (47). Este aumento identificado na cidade reflete a realidade no Estado, que de janeiro a setembro notificou 19.827 casos da doença, ante os 19.429 nos 12 meses de 2009. Até agora, a Gerência Regional de Saúde (GRS) de Uberaba apurou 2.134 ocorrências de catapora nos 27 municípios sob sua jurisdição; quase mil casos a mais do que no ano anterior, quando as notificações chegaram a 1.049. Há dois anos foram 656 e em 2007, 2.172.

A doença se manifesta principalmente durante os meses de setembro e outubro, período em que as condições climáticas são favoráveis à circulação do vírus causador da varicela. Os primeiros sintomas da enfermidade infecto-contagiosa são febre, mal-estar, dor de cabeça e cansaço. Após 24, até 48 horas, surgem lesões de pele caracterizadas por manchas avermelhadas, que dão lugar a pequenas bolhas ou vesículas cheias de líquido, sobre as quais, posteriormente, se formarão crostas que provocam muita coceira. A varicela pode evoluir com complicações, tais como infecções secundárias das lesões de pele, pneumonia, encefalite, complicações hemorrágicas, hepatite, artrite, síndrome de Reye, infecção invasiva por estreptococo do grupo A e óbito.

O caso notificado pelo HC da UFTM ainda será investigado pela Vigilância Epidemiológica da SES-MG – trabalho que demora em média 60 dias – e poderá ser confirmado ou descartado, informa a assessoria de imprensa da pasta.

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