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Professores não aceitam proposta do Estado e retomam paralisação

O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, anunciou na última segunda-feira nova proposta de remuneração para os servidores da rede es...

O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, anunciou na última segunda-feira nova proposta de remuneração para os servidores da rede estadual de Educação. As mudanças no sistema foram encaminhadas para avaliação dos deputados, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). No entanto, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) não ficou satisfeito com a proposta.

O objetivo é substituir os valores do vencimento básico e das gratificações por um valor único. Com a nova medida, os profissionais de nível médio passariam a receber um piso salarial de R$ 1.122 e os professores de nível superior, de R$ 1.320. A remuneração é referente a uma jornada de trabalho de 24 horas por semana.

Para professores que recebem acima do piso salarial, as diferenças vão ser pagas em quatro parcelas, referentes a janeiro de 2012, 2013, 2014 e 2015. De acordo com o governo de Minas, a mudança vai provocar um aumento de R$ 2,1 bilhões na folha de pagamento da Educação.

Para a presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) em Uberaba, Sônia Regina Monte, essa proposta não pode ser aceita pela categoria, pois volta ao início da negociação, onde aponta o subsídio como um quadro único para a Educação. “O que o governo coloca agora é a unificação das carreiras e o Sindicato está rejeitando a proposta. Estaremos em prontidão até o dia em que ela entrar na Assembleia e iremos impedir a votação da proposta.”

Nesta terça-feira, algumas escolas em Uberaba pararam parcialmente e caravana de professores seguiu para Belo Horizonte. O Sindicato na capital já convoca a categoria para continuar a paralisação nesta quarta-feira. “O trabalhador que tem amor à profissão não pode aceitar que o governo implemente este que ele chama de modelo unificado de remuneração, o famoso subsídio”, explica Sônia. Os servidores da Educação estiveram 112 dias em greve este ano, retornando ao trabalho no final de setembro após acordo com o governo do Estado.

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