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Candidato José Serra diz que será presidente da produção

Diferente da reunião a portas fechadas entre a ex-ministra Dilma Rousseff (PT) e os ruralistas, o presidenciável José Serra (PSDB) falou abe...

Diferente da reunião a portas fechadas entre a ex-ministra Dilma Rousseff (PT) e os ruralistas, o presidenciável José Serra (PSDB) falou abertamente aos presentes. O tucano não poupou críticas ao governo Lula e se empenhou em promessas ao setor agropecuário durante o discurso. No palanque também estavam o governador Antonio Augusto Anastasia (PSDB) e o pré-candidato ao Senado Aécio Neves (PSDB).

Repetindo várias partes do pronunciamento da abertura da ExpoZebu, o presidente da ABCZ, José Olavo Borges, cobrou medidas de combate às invasões de terra, investimentos em logística para escoar a produção, a reanálise do Código Florestal e agilidade no processo para emissão de licenças ambientais.
Anunciado no microfone com o slogan “Minas pode mais e Brasil também com José Serra” e ao som do tema da vitória de Senna, o presidenciável respondeu pontualmente às solicitações. Conforme o presidenciável, o Brasil não conseguirá desenvolver sem o setor produtivo. Por isso, anunciou o compromisso que será o presidente da produção, caso eleito.

Entre as inúmeras críticas ao governo Lula, o tucano rechaçou os números sobre investimento em infraestrutura. De acordo com ele, 70% das aplicações governamentais saem dos municípios e Estados. Ao citar as condições das rodovias, Serra destacou novamente o compromisso para a duplicação da BR-262 de Uberaba até Belo Horizonte, como ações para minimizar os gargalos no escoamento da produção. “Somos o lanterninha em investimentos governamentais [federais]. Só o Turcomenistão investe menos que o Brasil, numa lista de 135 países”, reforça.

Sobre as invasões de terra, o tucano sentenciou que o atual sistema de reforma agrária tem falhas porque os assentamentos não conseguem produzir. Serra pondera que as desapropriações têm alto custo e, por isso, é necessário reestruturar o programa para realmente incentivar a produção na agricultura familiar. O presidenciável aproveitou ainda a oportunidade para censurar o Plano Nacional de Direitos Humanos, principalmente o ponto referente às audiências prévias para reintegração de posse. “Isso tira a liberdade para a Justiça decidir”, condena.

Ainda no pronunciamento, o candidato ressaltou a falta de políticas agressivas do governo Lula para derrubar barreiras sanitárias e defendeu a criação do seguro rural, em vez de paliativos para o endividamento dos produtores. O tucano citou ainda a utilização do modelo do Sistema Único de Saúde (SUS) para dividir responsabilidades entre as esferas de administração nas áreas de Segurança Pública e de Meio Ambiente.

Vice. Sem entrar nas especulações sobre o vice e a pressão do DEM, o presidenciável disse apenas que a definição sairá até o fim do mês. De acordo com ele, é normal os partidos manifestarem os interesses, mas não há conflito na aliança.

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